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Membro de gangue toma pena de morte por matar atleta;

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Membro de gangue toma pena de morte por matar atleta; Empty Membro de gangue toma pena de morte por matar atleta;

Mensagem por Gaspar_Batalla Ter Abr 16, 2019 6:40 pm

Los Angeles Times

Pedro Espinoza fez por onde com sua afiliação de gangue.

O membro da 18th street gang, com um cabelo pontiagudo preto e tatuagens no seu pescoço e braços, uma vez tirou onda pra um supervisor dizendo ser aspirado a tomar uma sentença de morte por suas colocações, disse o procurador.

Numa tarde da Sexta Feira, Espinoza teve seu desejo garantido.

O garoto de 23 anos foi sentenciado com pena de morte pelo assassinato de Jamiel Shaw II em 2009, um jogador de futebol americano da Los Angeles High School quem foi morto enquanto caminhava para casa, vindo da casa de um amigo.

Espinoza sentou em silêncio e com uma cara fechada na Corte Superior de Los Angeles enquanto o Juíz Ronald Rose escrevia a sua sentança, sem mostrar reação alguma.

Alguns membros da família de Shaw vestiam vermelho na sala da corte — a cor que causou a violência de Espinoza — e lutaram pra manter suas lágrimas durante as quase três horas ouvindo o juíz. "Vai estar tudo bem. Tá sendo do nosso jeito," disse um membro da família, confortando um parente durante o recesso do meio dia.

A sentença chega quase cinco meses depois que o jurado deu Espinoza como culpado em atirar fatalmente em Shaw, uma estrela de futebol da sua escola que estava esperando por uma bolsa escolar vindo de uma faculdade do outro lado do país.

Procuradores dizem que Espinoza notou a mochila vermelha do Homem-Aranha que Shaw usava e assumiu que ele era um membro da Rolling 20s Bloods, uma gangue rival. Ele encontrou com Shaw na rua, quase um metro de distância de sua casa e atirou uma vez em seu abdômen antes de andar até ele e atirar novamente — dessa vez na cabeça, como uma execução.

O advogado de Espinoza declarou que seu cliente não teria recebido um jurado justo, e que seu esforço de defesa tem sido inadequado, uma assertação que Rose rejeitou.

"Não é incomum para advogados tentarem cair em suas próprias espadas para poderem salvar a vida de seus clientes," disse Rose, negando a moção movida pela defesa.

Em quase meia dúzia de instancias, o advogado de Espinoza Csaba Palfi foi lerdado por requisições de seu cliente, quem folheiou uma enorme pasta com documentos legais para checar pela segunda vez os papéis da corte enquanto o Juíz lia os fatos do caso.

"O defendido é um indivíduo bastante inteligente, que durante sua recusa de cooperar com o próprio advogado tentou estabelecer que os seus advogados eram incompetentes," disse Rose para Palfi. "Mas esse foi um caso complexo, francamente, foi bastante difícil para a defesa devido à quantidade gigante de evidências na culpa do cliente."

Palfi argumentou que dando a pena de morte para Espinoza não iria fazer nada quanto ao largo problema de violência entre gangues.

"Nós podemos matar ele," Palfi apelou para o jurado, pausando para beber água. "Mas isso não vai... consertar nada."

Os membros da família de Shaw disse ao jurado que eles estavam contorcidos sobre se iriam conseguir perdoar o seu assassino. Em um estatuto lido por uma tia, o irmão de Shaw, de apenas 13 anos, perguntou para Espinoze como ele poderia justificar o asasssinato. A mãe de Shaw, lutando com suas próprias lágrimas, disse que não tinha certeza se sua fé cristã era o suficiente para permiti-la perdoar o assassino de seu filho.

"Ele precisa da pena de morte, pra sentar no corredor da morte pelo resto de sua vida até morrer," disse o pai, apontando com raiva o seu dedo para Espinoza. "E então, daquele dia em diante, ele pode apodrecer no inferno."

Isso fez com que um sorriso brotasse em Espinoza, que virou para Jamiel Shaw Sr. e sorriu dele até o pai da vítima retornar para seu assento na audiencia.

Espinoza não mostrou nenhum remorso sequer depois do regrado do jurado, que incluiu uma pena de 25 anos pro resto da vida.

Quando o jurado informou para Espinoza que ele teria de pagar $7,500 em restituição para a família de Shaw, o defendido virou para o seu advogado e — alto e profano — disse que ele não tinha intenção alguma em pagar isso.

"Eu odeio ele, só em pensar nele..." disse o pai de Shaw para os repórteres depois do veredito. "Perdão é a última coisa que vem em minha mente."

Mas enquanto a família de Shaw estava na sala de conferência, os parentes de Espinoza deixaram a sala da corte em silêncio. Os membros da família saíram andando de braços dados, sem serem nem um pouco notados, com seus olhos vermelhos de tanto chorar.


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Membro de gangue toma pena de morte por matar atleta; Jamiel+Shaw+Jr

Fonte:
https://www.latimes.com/archives/la-xpm-2012-nov-02-la-me-1103-jamiel-shaw-20121104-story.html
Gaspar_Batalla
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